A legitimidade da experimentação animal
1. Formula claramente o problema
Ao longo deste Ensaio procurarei
discutir o problema «Será legítimo a
experiência em animais?» e «Será correto acabar com os direitos de
alguns animais para benefício humano?».
Abordarei este tema somente em experiência relacionadas com testagem de
cosméticos e de drogas em animais, sendo eles os mais comuns os ratos, os
camundongos, os porquinhos-da-Índia e os coelhos.
2. Anúncio qual o objetivo do meu ensaio
O objetivo do meu ensaio é apresentar
argumentos contra a experiência de animais em laboratórios para benefício
humano. Acrescento também que um dos meus objetivos é fazer com que o meu
público se importe com os direitos dos animais através das razões a frente
desenvolvidas.
3. Mostro a importância ou interesse do problema
Considero que a discussão deste
problema filosófico importante para defender os direitos dos animais, que para
além de não terem uma vida “naturalmente” igual aos da sua espécie, são
explorados, maltratados e testados com imensos produtos ainda não seguros,
tornando-os realmente em cobaias.
4. Mostro a proposição que quero defender, isto é, a tese.
Irei defender a ideia de que apesar de
até hoje a testagens de animais ter tido “bons” efeitos, quero eu dizer, até
hoje existiram produtos seguros e testados à venda em consequência deste ato,
MAS não vejo mais sentido em praticá-los com o avanço da tecnologia e das novas
formas de testagem de produtos que iremos ver a seguir.
5. Apresento os argumentos a favor dessa proposição (tese)
Há 2 razões para acreditar que a
testagem de produtos cosméticos e drogas em animais é errado.
Primeiramente,
os animais não são objetos. Tal como nós, os animais têm sentimentos, sentem
dor, medo, prazer e muito mais.Os testes em animais provocam-lhes uma agonia
extrema, são sujeitos a terríveis experiências que lhes causam inimaginável
sofrimento e que na maioria das vezes resultam na sua morte. Também os animais
têm direitos como o direito à existência, o Homem, enquanto espécie animal
porém racional, não pode atribuir-se o direito de exterminar os outros animais
ou de os explorar, violando esse direito; os animais têm o direito de não serem
submetidos a maus tratos nem a atos cruéis.
Em segundo lugar, existem muitas diferenças entre os seres humanos e os animais, isto é, os
animais respondem de forma diferente às drogas e às doenças.Muitas das reações
adversas que ocorrem nos seres humanos podem não ser demonstradas nos animais
experimentados. Acredita-se ainda que já existem outros métodos de pesquisa
mais eficientes como a cultura de células e tecidos, a sua aplicação
possibilitou a redução do número de animais utilizados em pesquisa e ao
utilizar células e tecidos cultivados in vitro os resultados também podem ser
mais relevantes e reprodutíveis, uma vez que o controlo da experiência é maior
e mais fácil, além de se aproximar mais das características humanas; a pele em
3D que tem composição próxima da pele humana e pode substituir o uso de
animais, principalmente em testes realizados pela indústria de cosméticos.
6. Exponho as principais objeções ao que acabou de ser defendido
A pesquisa com animais tem sido
fundamental para quase todas as descobertas médicas desta década. De fato,
quase todos os ganhadores do Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina desde 1901
basearam seus estudos em dados obtidos de experimentos com animais.Técnicas
modernas de cirurgia ( transplantes de coração, etc.) e exames de imagem foram
aperfeiçoados através de experimentos com animais.
7. Respondo às objeções
É antiético condenar a vida de seres
que se sentem presos numa gaiola de laboratório e que causa dor e medo.
Utilizando técnicas inovadoras, cientistas foram capazes de desenvolver métodos
de pesquisa sem animais, como tecnologias in vitro, culturas bacterianas,
simuladores de pacientes humanos, etc. Então, por que não continuar evoluindo
nesses avanços, se têm igualmente a mesma eficácia?
8. Tiro conclusões
Em suma, este meu ensaio abordou 2 sistemas distintos para defender a ilegitimidade na experiência animal. Começando pelos seus direitos e as agonias causadas pelos atos em laboratório, de seguida, abordei o avanço tecnológico (criação de células e tecidos in vitro e em 3D) , uma boa solução para a diminuição de testagem em animais.
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