quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

#10 - VISITA INESPERADA COM OS JUÍZOS MORAIS (Juízos de Facto e Juízos de Valor) / Objetivismo, Subjetivismo e Relativismo axiológico



|| Série "ui, aproxima-se o exame de Filosofia" | #10 – Visita inesperada com os juízos morais || Resistimos e continuamos! O décimo vídeo – gravado poucos dias antes de ficarmos todos confinadinhos – é celebrado com uma supimpa camisa às flores e um atrevido cérebro. || "A Tua Filosofia": um projeto do "Comité do Canal" | Prof. David Erlich e @s alun@s do 11ºA Beatriz Rodrigues, Diogo Alcobia, Diogo Barbosa, João Cruz, Nélson Pereira, Pedro Rodrigues e Rita Bonito. || || Segue-nos no Instagram: https://www.instagram.com/atuafilosofia/ || Visita inesperada com os juízos morais Viva a Ludmilla! Dito isto, vamos a isto. Antes de entrarmos no debate entre a ética deontológica de Kant, a ética consequencialista de Stuart Mill e as perspetiva dietética da macrobiótica, as AE (https://www.dge.mec.pt/sites/default/...) levam-nos a discutir a natureza dos juízos morais. Como ponto de partida, levamos no bolso – ou vá, numa mochila, ou até num saco, ou numa bolsa, ou numa pochette, ou ainda… ok, já chega – a distinção entre juízos de facto e juízos de valor. Em termos simples, podemos dizer que um juízo de facto descreve o real, enquanto um juízo de valor aprecia o real; que um juízo de facto é somente descritivo, enquanto um juízo de valor frequentemente se assume como normativo/prescritivo; que o Cristiano Ronaldo é melhor jogador que o Messi, mas isso não tem nada a ver com este assunto (ou terá?). Podemos referir como exemplos de juízos de facto, independentemente de serem verdadeiros ou falsos, os seguintes: Paris é a capital de Portugal; a água em estado puro ferve a cem graus centígrados; Lana Del Rey é uma cantora americana; Moscavide é um bairro no concelho de Faro. E, como exemplos de juízos de valor, podemos referir os seguintes: este quadro é muito belo; a música da Adele é fantástica; é justo doar dinheiro aos mais pobres; que bonito é aquele edifício. Pensemos nos juízos morais, por exemplo “não deves embebedar-te loucamente nas sextas-feiras à noite e depois conduzir”, “deves esforçar-te para seres um bom namorado”, “ultrapassar as pessoas na fila de uma discoteca é errado”, “é correto ajudar os mais idosos”. Onde os localizamos? São juízos de valor? Ou são juízos de facto? Para o OBJETIVISMO Axiológico, pelo menos alguns juízos morais são, certamente, juízos de facto, pois há uma realidade moral independente das perspetivações humanas. Ou seja, tal como a realidade dos átomos, das placas tectónicas e do mundo zoológico é independente do que nós, humanos, achemos dessa mesma realidade, de igual modo a realidade moral é independente dos nossos contextos. Nós não criamos valores morais com a linguagem – os valores morais existem por si só e a nossa linguagem moral aproxima-se ou afasta-se dessa realidade moral. Para o SUBJETIVISMO Axiológico, os juízos morais são meras expressões de preferências pessoais. Não há uma realidade moral externa à mente dos indivíduos. Os valores morais expressos nos juízos morais são somente preferências de cada sujeito moral.

Por sua vez, o RELATIVISMO Axiológico (Moral) concorda com a ideia subjetivista de que não há uma realidade moral independente das apreciações humanas, mas considera que os juízos morais são relativos às culturas. Os juízos morais podem ser comparados com a ordem moral vigente numa determinada cultura, mas não com uma realidade moral independente da cultura humana, pois essa suposta realidade moral é inexistente. Cada uma destas três teses reúne argumentos favoráveis e objeções, alguns dos quais podes ver no vídeo. E agora... que as ondas da filosofia estejam contigo! Bom estudo!

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

#09 – O MEU GATO E O LIVRE-ARBÍTRIO | Determinismo e Liberdade na Ação Humana (O problema do Lívre Arbítrio)



NOTA: a matéria para a Ficha Formativa nº 2 (a realizar antes do 2º teste)
vem até à matéria apresentada neste vídeo. Bom estudo!


|| Série "ui, aproxima-se o exame de Filosofia" | #09 – O meu gato e o livre-arbítrio || Um vídeo sobre o problema do livre-arbítrio que inclui um gato chamado Rorty e, ainda, menções exageradas a figuras como Dillaz, Piruka, ProfJam e Dua Lipa. || "A Tua Filosofia": um projeto do "Comité do Canal" em parceria com a turma 11º A da Escola Secundária de Alcochete de 2019/2020 || || Autoria: David Erlich | Edição de vídeo: Diogo Barbosa e David Erlich | Captação de imagem: Diogo Alcobia e João Cruz | Gestão de redes sociais: Nélson Pereira | Apoio geral e divulgação: Beatriz Rodrigues, Pedro Rodrigues e Rita Bonito || Segue-nos no Instagram: https://www.instagram.com/atuafilosofia/ || LÓGICA INFORMAL E RANDOM CENAS ESTRANHAS Concluída a lógica, as AE (https://www.dge.mec.pt/sites/default/...) levam-nos ao problema do livre-arbítrio. Será que somos livres nas nossas decisões ou somos meros escravos da causa e efeito (voz dramática)? Antes de mais, há que distinguir este problema do da liberdade política. Na primeira discussão – a que aqui teremos – estaremos a debater o livre-arbítrio, a existência ou não de uma liberdade mental de decisão; na segunda discussão o debate será acerca do limite entre poder do indivíduo e autoridade do Estado. O nosso objetivo é conhecer três perspetivas acerca do problema do livre-arbítrio: o determinismo radical, o libertismo e o determinismo moderado. DETERMINISMO RADICAL Olhemos para uma das formas argumentativas a que podemos reduzir o determinismo radical: P 1 - Uma ação ou é livre ou é determinada. P 2 - Todas as ações são determinadas. Nenhuma ação é livre. O primeiro que salta à nossa vista – coisa que o canguru gosta muito de fazer – é a primeira premissa, que torna o determinismo radical uma tese incompatibilista. Incompatibilista porque, para o determinismo radical, uma ação não pode ser simultaneamente livre e determinada. Mas como é que o determinismo radical justifica a segunda premissa? Porque é que todas as ações são determinadas? O determinismo radical, frequentemente, justifica esta perspetiva com um monismo fisicista: tudo o que existe no mundo é de natureza física; tudo o que é de natureza física está sujeito às leis da física (que assentam na causalidade, mesmo que ainda não as conheçamos todas); e tudo o que está sujeito às leis da física não pode ser livre. Portanto, o ser humano é inteiramente de natureza física, está sujeito às leis da física e não é livre. O ser humano não está acima da natureza através de uma suposta alma racional; pertence à natureza e não deixa de estar sujeito às leis da natureza. Uma das objeções ao determinismo radical é a da responsabilidade moral (explicada no vídeo). Outra é a do indeterminismo: ao longo do século XX e ainda atualmente, os físicos têm estado numa via de descobrir que, ao nível subatómico, as partículas não são analisáveis à luz do determinismo da física clássica; a atual física de partículas admite a aleatoriedade e oferece uma visão do mundo distinta do estrito determinismo da física clássica. LIBERTISMO Olhemos para uma das formas argumentativas a que podemos reduzir o libertismo: P 1 - Uma ação ou é livre ou é determinada. P 2 – Algumas ações não são determinadas. Algumas ações são livres. O primeiro que salta à nossa vista (lá esta o canguru outra vez) é que a primeira premissa é igual à do determinismo radical. Pois é: o libertismo é também uma tese incompatibilista pois partilha da conceção de que a noção de livre-arbítrio e a noção de determinação causal não são compatíveis. Contudo, o libertista vai afirmar que algumas ações são livres. Porque é que algumas ações, então, são livres? O libertismo é, frequentemente, e de modo mais assumido ou menos assumido, um dualismo: o mundo não é um, mas dois. No mundo físico, domina, é certo, a lei de causa e efeito. Mas no mundo inteligível, o mundo espiritiual, pode dominar a Razão. Assim, o ser humano é animalesco e sujeito à lei da causa e efeito; mas é também, por vezes, um ser autónomo e racional capaz de tomar decisões livres. A objeção/crítica que pode ser levantada é, precisamente, como é que o libertismo justifica esta excecionalidade da deliberação humana (o facto de o Homem partilhar de dois mundos distintos!). DETERMINISMO MODERADO Wow! Temos pouco espaço disponível! Vamos a isto. O determinismo moderado põe em causa a primeira premissa das teses incompatibilistas e afirma que embora todas as ações sejam determinadas, algumas são também livres. Para poder defender esta asserção, o determinismo moderado desloca o conceito de livre-arbítrio: uma ação livre não é uma ação liberta de causalidade, mas sim uma ação que corresponde ao desejo do agente. Ou seja, uma ação isenta de coerção (Obrigação, constrangimentos). No vídeo é explicada uma objeção que o determinismo moderado enfrenta. E agora... que as ondas da filosofia estejam contigo! Bom estudo!

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

#08 - LÓGICA INFORMAL E RANDOM CENAS | - Tipos de Argumentos e Falácias informais



NOTA: podes consultar outros vídeos sobre a LÓGICA PROPOSICIONAL
(e outros conteúdos) deste colega em:
Podes também visitar o seu Canal de Youtube em «A Tua Filosofia». Bom estudo!

As AE de Filosofia (https://www.dge.mec.pt/sites/default/...) levaram-nos à lógica formal, em primeiro lugar, e trazem-nos agora à lógica informal, seguidamente. A primeira estuda os argumentos dedutivos e a segunda estuda os argumentos não dedutivos. Quanto à diferença entre estes dois tipos de argumento, podes visualizar o SEGUNDO VÍDEO desta série (e não o terceiro, como erradamente foi dito neste vídeo): https://www.youtube.com/watch?v=W8-Cw... .
Na lógica informal, queremos saber três argumentos não dedutivos, doze falácias informais e o vencedor da primeira edição da Casa dos Segredos. Esperem – creio que me enganei neste último objetivo.
Neste vídeo encontras a explicação de cada um dos argumentos bem como dos critérios que podemos usar para os avaliar; encontras, ainda, a elucidação de cada uma das doze falácias informais, bem como da sua diferença em relação às falácias formais.

Portanto, nesta descrição, dançaremos o Funaná enquanto damos exemplos de cada um dos tipos de argumento e de cada uma das doze falácias.

ARGUMENTOS INFORMAIS
Argumento indutivo
O edifício ao lado do meu tem a mesma altura que o meu, foi construído no mesmo ano, tem igual estado de conservação e não foi afetado pelas obras na rua. Assim, o meu edifício também não terá sido afetado.
60% da amostra de 2500 portugueses inquiridos indica que votará no partido Y. Portanto, o partido Y terá 60% dos votos na eleição de amanhã.
Argumento por analogia
Argumento de autoridade
Vi três lémures na minha viagem de férias. Tiveram medo de mim. Portanto, todos os lémures têm medo de seres humanos.
No último artigo escrito antes de morrer, Stephen Hawking discorda da teoria da inflação eterna do Universo. Logo, é bastante provável que esta teoria esteja errada.
FALÁCIAS INFORMAIS
Generalização precipitada
Amostra não representativa
Um peixe tem cérebro, sensações e movimenta-se. Um ser humano também. Assim, se o ser humano tem o dom da fala, certamente os peixes também usam palavras.
O lançamento de um inquérito a clientes Pantene, feito à saída dos supermercados em Lisboa, resultou em que 90% das clientes está radiante com os resultados do seu shampoo. Portanto, nove em cada dez clientes Pantene está verdadeiramente satisfeita.

Falsa analogia

Apelo à autoridade
José Mourinho afirmou que o que o País precisa é de uma liderança forte. Assim, é disso mesmo que o País precisa.

Petição de princípio
Tu bem podes afirmar o que quiseres acerca do debate entre ética deontológica e ética consequencialista, mas como apanhas bebedeiras todas as sextas-feiras não tens razão nenhuma.
Digo sempre a verdade numa discussão. Portanto, é evidente que neste debate não estou a mentir.

Falso dilema
Ou apostas no desporto, ou apostas no conhecimento. Espero bem que apostes no conhecimento, portanto tens de desistir do desporto.

Falsa relação causal
Depois de ter ido à consulta de leitura da mão e ter saído a meio, fui despedido do emprego. Certamente não teria sido despedido do emprego se não tivesse saído a meio da consulta.

Ad hominem (do Homem) Ad populum
Sujeito B (que comete a falácia) – O sujeito A defende que a política deve ser só para jovens e eu acredito na solidariedade entre gerações; penso portanto que é uma proposta errada e condenável.
A maioria das pessoas está contra o poliamor. Portanto, o poliamor é eticamente errado.

Apelo à ignorância.
Ainda não se provou que o Universo não está em expansão. Portanto, ele está em expansão.

Boneco da palha (ou espantalho)
Sujeito A – É essencial diminuir a idade de voto para os dezasseis anos, para envolver mais os jovens na política.

Derrapagem (ou bola de neve, ou declive escorregadio)
E agora... que as ondas da filosofia estejam contigo! Bom estudo!

#07 - LÓGICA PROPOSICIONAL - Inferências válidas e Falácias formais



NOTA: podes consultar outros vídeos sobre a LÓGICA PROPOSICIONAL
(e outros conteúdos) deste colega em:
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|| Série "ui, aproxima-se o exame de Filosofia" | #07 – Especial Carnaval: lógica proposicional e emojis || No último vídeo sobre lógica proposicional, eis o Carnaval: para além de inferências válidas e falácias formais, há o magnífico concurso “Adivinha o Emoji”. Aviso: final surpreendente! || "A Tua Filosofia": um projeto do "Comité do Canal" em parceria com a turma 11º A da Escola Secundária de Alcochete de 2019/2020 || || Autoria: David Erlich | Edição de vídeo: Diogo Barbosa Captação de imagem: Diogo Alcobia e João Cruz | Gestão de redes sociais: Nélson Pereira | Apoio geral e divulgação: Beatriz Rodrigues, Pedro Rodrigues e Rita Bonito || Guitarra: Pedro Rodrigues || Segue-nos no Instagram: https://www.instagram.com/atuafilosofia/ ! UPDATE ! Vídeo da série "versus e critiquinhas" comparativo entre a lógica proposicional e a lógica aristotélica: https://www.youtube.com/watch?v=impcD... || ESPECIAL CARNAVAL: LÓGICA PROPOSICIONAL E EMOJIS As AE de Filosofia (https://www.dge.mec.pt/sites/default/...) oferecem-nos um grande final para a lógica proposicional (por muitos ansiado): conhecer sete formas de inferência válida e duas falácias formais. * Comecemos pelas sete formas de inferência válida. Estas sete formas são algumas das formas lógicas que garantidamente conferem validade ao argumento. Se um argumento segue uma destas formas, não precisamos de o sujeitar ao inspetor de circunstâncias, pois ele tem garantia de validade (e não é daquelas garantias que expiram passado um ano e depois quando vamos à loja reclamar o funcionário diz que temos de... ok, já chega). Vamos, de seguida, conhecer estas sete musas, estas sete rainhas, estas sete beldades – as formas de inferência valida. * DUPLA NEGAÇÃO É falso que não P. Logo, P. É falso que o Cristiano Ronaldo não tenha pedido a Georgina em casamento. Logo, o Cristiano Ronaldo pediu a Georgina em casamento. MODUS PONENS Se P, então Q. P. Logo, Q. Se oiço Billie Eilish, danço. Oiço Billie Eilish. Logo, danço. MODUS TOLLENS Se P, então Q. Não Q. Logo, não P. Se estou na guest, passo à frente da fila. Não passo à frente da fila. Logo, não estou na guest. SILOGISMO DISJUNTIVO P ou Q. Não P. Logo, Q. Acampo ou vou à praia. Não acampo. Logo, vou à praia. P ou Q. Não Q. Portanto, P. Acampo ou vou à praia. Não vou à praia. Logo, acampo. SILOGISMO HIPOTÉTICO Se P, então Q. Se Q, então R. Logo, se P, então R. Se tens muitos likes, és um influencer. Se és um influencer, recebes prendas das marcas. Logo, se tens muitos likes, recebes prendas das marcas. CONTRAPOSIÇÃO Se P, então Q. Logo, se não Q, então não P. Se é uma música do MC Kevinho, então é funk. Logo, se não é funk, então não é uma música do MC Kevinho. LEIS DE DE MORGAN É falso que ( P ou Q ) . Logo, é falso que P e é falso que Q. É falso que vá de férias ou descanse. Logo, nem vou de férias, nem descanso. É falso que ( P e Q ). Logo, é falso que P ou é falso que Q. É falso que saiba jogar damas e saiba jogar xadrez. Logo, não sei jogar damas ou não sei jogar xadrez. * Já conhecemos as sete beldades, passemos agora a duas bruxas: as falácias formais. Uma falácia formal é um argumento inválido que, devido à sua forma, parece ser válido. Já que estamos numa altura de Carnaval, podemos dizer que a falácia formal é um argumento inválido que se mascara de válido. Nem todos os argumento inválidos são falácias formais; mas todas as falácias formais são argumentos inválidos. Há que conhecer duas falácias formais, que são a inversão do modus ponens e do modus tollens. * FALÁCIA DA AFIRMAÇÃO DA CONSEQUENTE Se P, então Q. Q. Logo, P. Se oiço Billie Eilish, danço. Danço. Logo, oiço Billie Eilish. FALÁCIA DA NEGAÇÃO DA ANTECEDENTE Se P, então Q. Não P. Logo, não Q. Se estou na guest, passo à frente da fila. Não estou na guest. Logo, não passo à frente da fila. * E agora... que as ondas da filosofia estejam contigo! Bom estudo xD :D :) ;) :P

#04 – UMA EXPLOSÃO COM ARISTÓTELES | Quadrado Lógico - Tipos de proposições


NOTA: podes consultar outros vídeos sobre a LÓGICA PROPOSICIONAL
(e outros conteúdos) deste colega em:
https://www.youtube.com/channel/UCG1il4XALfRuVyGtiLeGaug
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#05 – FUNK, MONEY E LÓGICA PROPOSICIONAL |


NOTA: podes consultar outros vídeos sobre a LÓGICA PROPOSICIONAL
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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

#06 - VIVI GOOD COM LÓGICA PROPOSICIONAL | Inspetor de Circunstâncias

Deves ter sempre presente a definição de validade: 
É impossível ter premissas verdadeiras e conclusão falsa.

NOTA: podes consultar outros vídeos sobre a LÓGICA PROPOSICIONAL 
(e outros conteúdos) deste colega em:
Podes também visitar o seu Canal de Youtube em «A Tua Filosofia». Bom estudo!

|| Série "ui, aproxima-se o exame de Filosofia" | #06 – Vivi good com a lógica proposicional || Neste segundo vídeo sobre lógica proposicional, há um pouco de tudo: k-pop, óculos de festa, estranhas expressões corporais, a fusão do dragonball e a música do inspetor gadget.
|| "A Tua Filosofia": um projeto do "Comité do Canal" em parceria com a turma 11º A da Escola Secundária de Alcochete de 2019/2020 ||
|| Segue-nos no Instagram: https://www.instagram.com/atuafilosofia/
|| Autoria: David Erlich | Edição de vídeo: Diogo Barbosa | Captação de imagem: Diogo Alcobia e João Cruz | Gestão de redes sociais: Nélson Pereira | Apoio geral e divulgação: Beatriz Rodrigues, Pedro Rodrigues e Rita Bonito ||

! UPDATE !
Vídeo da série "versus e critiquinhas" comparativo entre a lógica proposicional e a lógica aristotélica: https://www.youtube.com/watch?v=impcD...
|| VIVI GOOD COM A LÓGICA PROPOSICIONAL
As AE de Filosofia (https://www.dge.mec.pt/sites/default/...) levam-nos agora à elaboração de tabelas de verdade para fórmulas com mais de uma conectiva, nomeadamente inspetores de circunstâncias, ferozes caçadores da invalidade.
Para construir uma tabela de verdade de uma proposição complexa (com mais de uma conectiva), o passo prévio que temos de levar a cabo é transformar essa proposição complexa numa fórmula, ou seja, simbolizar (falámos acerca disto no vídeo anterior). Para tal, é fundamental compreendermos quais são as proposições simples e quais são as conectivas. Esta é uma tarefa que pode alcançar alguma subtileza: apesar de não conter a partícula “e”, a frase “O Catilino tem cabelos louros, tal como o Esdrúbal” é uma conjunção.
Depois, construímos a base da tabela de verdade – na primeira linha, à esquerda, colocamos as letras proposicionais P, Q, R, etc. e, à direita, colocamos a fórmula; nas linhas seguintes, à esquerda, colocamos todas as combinações de valores lógicos das proposições simples.
Um inspetor de circunstâncias é uma tabela de verdade especial, que junta várias tabelas de verdade, afere a validade de um argumento e pode transportar pistola. Um inspetor de circunstâncias é uma tabela de verdade que junta várias tabelas de verdade – uma por cada premissa e uma para a conclusão. Neste ponto, é muito importante sabermos detetar premissas e conclusão na linguagem natural. Para tal, convém estarmos atentos aos respetivos indicadores, por exemplo “pois”, “uma vez que”, “dado que”, “porque” para premissas e “portanto”, “logo”, “conclui-se que”, “infere-se que” para a conclusão.
Depois, é hora de efetuar os cálculos. Fazemos isto começando na conectiva com menor abrangência (ou âmbito) e indo progressivamente até á conectiva com maior abrangência, que é a conectiva principal, o Sylvester Stallone do nosso filme de ação lógico. Para tal, é fundamental sabermos as regras de verdade das conectivas, explanadas no nosso vídeo anterior (ui, que bela utilização do verbo “explanar”).
E agora... que as ondas da filosofia estejam contigo! Bom estudo xD :D :) ;) :P
Como se interpreta um inspetor de circunstâncias? Se não houver nenhuma linha em que todas as premissas sejam verdadeiras e a conclusão seja falsa, o argumento é válido, e é isso que escrevemos: “o argumento é válido uma vez que, conforme o inspetor de circunstâncias elaborado, não apresenta nenhum caso com premissas verdadeiras e conclusão falsa”. Se houver pelo menos uma linha com premissas verdadeiras e conclusão falsa, o argumento é inválido, e é isso que escrevemos: “o argumento é inválido uma vez que, de acordo com o inspetor de circunstâncias elaborado, a primeira, terceira e quinta circunstâncias [por exemplo] apresentam premissas verdadeiras e conclusão falsa”.

terça-feira, 10 de novembro de 2020

DIA MUNDIAL DA FILOSOFIA - Palestra por Carlos Lopes no dia 17 de novembro (3ª feira) às 19 h - CONVITE

 Ângelo Rodrigues (o Grupo de Filosofia da Escola Secundária Cacilhas-Tejo, o Grupo de Filosofia da Escola Secundária António Gedeão, o Externato Gil Eanes) e o palestrante Carlos Lopes estão convidando você para uma reunião Zoom agendada.

Contamos consigo nesta “aventura do Conhecimento”!
Limite máximo (Zoom): 100 participantes. / YouTube: ilimitado.
A palestra durará cerca de 40 m existindo de seguida uma 2ª parte para colocação de questões ao palestrante.
Nota: esta palestra será gravada (YouTube) e ficará também pública e disponível para todos - particularmente para os alunos de Filosofia - nos blogues «DOS FILÓSOFOS», «DOS SABERES», «EXTRAVASAR» bem como em várias páginas e grupos da rede social Facebook.

Todos os participantes que entrarem na sessão através da plataforma Zoom, AUTORIZAM a gravação da mesma e a sua divulgação pública.

Tópico: Palestra «Física Quântica para uma nova FILOSOFIA de vida»
Celebração do DIA MUNDIAL DA FILOSOFIA
Dia/Hora: 17 novembro 2020 07:00 PM Lisboa (19 Horas)

CLICK NO LINK EM BAIXO E ENTRE NA PALESTRA ATRAVÉS DO ZOOM:
https://us02web.zoom.us/j/84692424082?pwd=TTJ6UEdYdkNFbCtrZzUzZHg3MWgvdz09

ID da reunião: 846 9242 4082
Senha de acesso: 123456

NO CASO DE NÃO CONSEGUIR PARTICIPAR NA PALESTRA VIA ZOOM (Limite de 100 pessoas), CLICK NO LINK EM BAIXO E ASSISTA PELO YOUTUBE:
https://www.youtube.com/user/carloslopespiano

Click no Link em baixo e visione o vídeo de apresentação da palestra! 
https://youtu.be/bKKbU9clVWI  

Boa palestra e obrigado pela participação!
Profº Ângelo Rodrigues (e Grupo de Filosofia)

terça-feira, 22 de setembro de 2020

BOM ANO!

Caros alunos;

Desejo - apesar das contingências que estamos a viver - um ótimo ano para todos com muita saúde!

Ângelo Rodrigues

segunda-feira, 18 de maio de 2020

«CIVILIZAÇÕES» - Excelente documentário da BBC cujo visionamento recomendamos.

Caros alunos;
No âmbito da «Filosofia da Arte» (Valores Estéticos), recomendo o visionamento deste excelente documentário (por episódios) da BBC e transmitido pela RTP-1 («Civilizações» - "O Poder da Cor" - RTP-Play). 
(Clica no Link e visiona!)

Tarefa facultativa: visionar os vários episódios desta série e refletir. 
(Aquando da apresentação dos principais conteúdos sobre "Filosofia da Arte" (valores estéticos), o conhecimento prévio deste documentário, será - assim o desejamos - uma vantagem para a compreensão e interiorização dos valores estéticos). 

«Série documental de nove episódios, com assinatura BBC, que conta a história épica da arte desde os primórdios da humanidade até à atualidade. Com Simon Schama, Mary Beard e David Olusoga, três apresentadores com diferentes conhecimentos e perspetivas, uma oportunidade rara e exclusiva de apreciar obras-primas notáveis, à escala global, desde gravuras, pinturas, esculturas e fotografias, para além de obras arquitetónicas surpreendentes.» (Texto da RTP-Play)
Bom trabalho e Boa Páscoa!

Profº Ângelo Rodrigues

domingo, 17 de maio de 2020

«A ARTE DOS MUSEUS» - Valores Estéticos - Filosofia da Arte - Recomendação de visionamento

Caros alunos;

desejamos que esteja tudo bem convosco e famílias!

No âmbito dos «Valores Estético» e «Filosofia da Arte», recomendo o visionamento desta série que passa na RTP-1.

Clica nesta LINK e visiona!

sexta-feira, 15 de maio de 2020

DEFINIÇÃO DE OBRA DE ARTE e TEORIAS DA ARTE - Revista online CRÍTICA NA REDE

https://criticanarede.com/defarte.html
(Definição de obra de Arte)

https://criticanarede.com/aalmeidateoriasessencialistasdaarte.html
(Teorias essencialistas da Arte)

https://criticanarede.com/est_tarte.html
(Teorias não essencialistas da Arte
 - Teoria institucional)

https://criticanarede.com/lds_esteticaxix.html
(Teorias não essencialistas da Arte - Teoria histórica/estilística da Arte)


Recomendamos a leitura destes excelentes artigos aos alunos do 11º Ano (as designadas teorias essencialistas - Imitação, Expressão e Forma -  e as teorias não essencialistas - Teoria Institucional e Teoria Histórica/Estilística). 

Teorias que serão oportunamente apresentadas e desenvolvidas em sala de aula.

VALORES ESTÉTICOS - «Leonardo da Vinci: A Origem do Génio» (por episódios) - RTP 1 - Recomendação de visionamento

Clica no link - em cima - e visiona este excelente documentário - por episódios - que estreou dia 31 de março de 2020 - na RTP 1 (1º Episódio).

«Nos seus 67 anos de vida Leonardo da Vinci produziu um número limitado de pinturas. Cerca de quinze. Muitas delas, voluntariamente ou não, incompletas. Não se conhecem obras de escultura da sua autoria. As suas ideias arquitetónicas tiveram uma realização prática modesta, quase impercetível. Pouco ficou da sua engenharia, contudo Leonardo é um génio que nos continua a surpreender. Cada nova descoberta tecnológica é confrontada com uma intuição de Leonardo da Vinci nos seus fabulosos códigos» (Sinopse da RTP PLay).

Continuação de boa quarentena!
Profº Ângelo Rodrigues

quinta-feira, 14 de maio de 2020

«O problema da definição de Arte» - Seleção de textos. Recomendamos a leitura destes textos aos nossos alunos. Para qualquer esclarecimento, questão ou dúvida, já sabem que podem usar o Formulário de Contacto deste blogue. Tudo de bom e muita saúde!

Seleção de textos realizada pelo nosso colega Pedro Maia
a quem agradecemos a gentileza da cedência e a
autorização concedida para divulgação neste blogue

O problema da definição de arte
Respostas «essencialistas» (textos 1, 2 e 3)
Respostas «não-essencialistas» (textos 5 e 6)

Texto 1- A arte é representação
«A epopeia e a tragédia, bem como a comédia e a poesia ditirâmbica e ainda a maior parte da música de flauta e de cítara são todas, vistas em conjunto, imitações. Diferem entre si em três aspetos: ou porque imitam por meios diversos, ou porque imitam objetos diferentes, ou porque imitam de outro modo e não do mesmo. Assim como uns imitam muitas coisas, reproduzindo-as (por arte ou por experiência) através de cores e figuras e outros através da voz, assim também, nas artes mencionadas, todas realizam imitação por meio do ritmo, das palavras e da harmonia, separadamente ou combinadas. Se a música de flauta e de cítara e algumas outras artes similares, como a música de siringe, conseguem expressividade usando apenas a harmonia e o ritmo, a música dos dançarinos [imita], pelo ritmo em si, sem harmonia (pois os dançarinos, através de movimentos ritmados, imitam não só caracteres mas também emoções e ações).
Todavia, a [arte] que imita apenas com palavras em prosa ou em verso, podendo misturar-se diferentes métricas ou usar uma única, chegou até hoje sem nome.»
(AristótelesPoética, 1447a13 – 1147b, trad. Ana Maria Valente, Lisboa, F. C. Gulbenkian, 2018, 6ª ed., pp. 37-8; texto adaptado)

Texto 2 – A arte é expressão
«Para definir exatamente arte, é necessário, antes de tudo, deixar de olhar para ela como um veículo de prazer, e analisá-la como uma das condições da vida humana. Considerando assim a arte, não podemos deixar de ver que é um meio de comunhão entre as pessoas.
Qualquer obra de arte faz o recetor entrar numa espécie de comunhão com quem a produziu ou produz e com todos aqueles que simultaneamente ou antes ou depois dele tiveram ou terão a mesma impressão artística.
Assim como a palavra que transmite os pensamentos e as experiências das pessoas serve de meio de união das pessoas, do mesmo modo opera a arte. A particularidade deste meio de comunicação, que a distingue da comunicação por meio da palavra, consiste no facto de que pela palavra uma pessoa transmite a outra os seus pensamentos, enquanto através da arte as pessoas transmitem umas às outras os seus sentimentos.
A atividade da arte é baseada no facto de o homem que recebe pela audição ou pela visão a expressão do sentimento de outro ser capaz de experimentar o mesmo sentimento daquele que o expressou.
Os sentimentos, variadíssimos, muito fortes e muito fracos, muito significantes e muito insignificantes, muito maus e muito bons, desde que contagiem o leitor, o espectador, o ouvinte, constituem a matéria da arte. (...)
Provocar em si o sentimento já experimentado uma vez e, ao provocá-lo em si por meio de movimentos, de linhas, de cores, de sons, de imagens, de palavras proferidas, transmitir este sentimento de maneira a que os outros o experimentem – nisto é que consiste a atividade da arte. Portanto, a arte é uma atividade humana que consiste em alguém transmitir de forma consciente aos outros, por certos sinais exteriores, os sentimentos que experimenta, de modo a outras pessoas serem contagiadas pelos mesmos sentimentos, vivendo-os também.»
(Lev TolstóiO que é a Arte?, 1898, trad. Ekaterina Kucheruk, Lisboa, Gradiva, 2013, pp. 79-82; versão diferente da teoria expressivista surge em R. G. Collingwood, The Principles of Art, 1938, segundo a qual a arte é essencialmente expressão de sentimentos, mas que o artista começa por nem sequer compreender, tentando clarificá-los: «O verdadeiro artista é uma pessoa que, lutando com o problema de expressar uma certa emoção diz: ‘Quero tornar isto claro’.» Cit. in Nigel Warburton, The Art Question, 2003, trad. Célia Teixeira: O Que É a Arte?, Lisboa, Ed. Bizâncio, 2007, p. 61)

Texto 3 – A arte é forma significante
«Pois todas as obras de arte visual têm uma qualidade em comum, ou quando falamos de “obra de arte” falamos sem nexo (...). Tem de haver uma qualidade sem a qual não pode haver obra de arte. Tendo-a, ainda que em grau mínimo, nenhuma obra de arte é completamente desprovida de valor. Que qualidade é esta? Qual é a qualidade partilhada por todos os objetos que provocam as nossas emoções estéticas? Qual a qualidade comum a Santa Sofia e às janelas de Chartres, à escultura mexicana, a uma taça persa, aos tapetes chineses, aos frescos de Giotto em Pádua, e às obras-primas de Poussin, Piero della Francesca e Cézanne? Parece-me que só há uma resposta possível: a forma significante. Em cada um destes objetos, uma combinação particular de linhas e cores, certas formas e relações entre formas, despertam as nossas emoções estéticas.»
(Clive BellArt, 1914, Oxford University press, 1987, trad. Carmo d’Oray)

Texto 4 – Resposta cética
«A teoria estética é uma tentativa logicamente vã de definir o que não pode ser definido, de indicar propriedades necessárias e suficientes daquilo que não tem propriedades necessárias e suficientes, de supor que o conceito de arte é fechado, quando o seu uso real revela e exige abertura.
(...) Um conceito é aberto se as suas condições de aplicação são reajustáveis e corrigíveis (...). Se podemos estabelecer condições necessárias e suficientes para a aplicação de um conceito, o conceito é fechado. Mas isto é algo que apenas pode acontecer na lógica e na matemática onde os conceitos são construídos e completamente definidos.
Arte é um conceito aberto. Surgem constantemente e continuarão sem dúvida a surgir novas condições (novos casos); aparecerão novas formas de arte e novos movimentos, que irão exigir uma decisão por parte dos interessados, habitualmente os críticos profissionais, sobre se o conceito deve ou não ser alargado. Os estetas podem estabelecer condições de similaridade, mas nunca condições necessárias e suficientes da correta aplicação do conceito.
O problema da natureza da arte é como o da natureza dos jogos, pelo menos nos seguintes aspetos: se olharmos realmente para aquilo a que chamamos “arte”, também não iremos encontrar qualquer propriedade comum – apenas cadeias de similaridades. Saber o que é a arte não é apreender uma essência manifesta ou latente mas ser capaz de reconhecer, descrever e explicar as coisas a que chamamos “arte” em virtude dessas similaridades.»
(Morris Weitz, «O Papel da Teoria na Estética», 1956, in Carmo D’Orey, O que É A Arte? Lisboa, Dinalivro, 2007, pp. 67-71)

Texto 5 – A arte é uma prática institucional
«Quando um artista de tempos passados pintava um quadro, fazia algumas das seguintes coisas (ou todas elas): representava um ser humano, retratava determinado homem, satisfazia uma encomenda, trabalhava para a sua subsistência, etc. Além disso, também era um agente do mundo da arte e conferia o estatuto de arte à sua criação. Os filósofos da arte só prestavam atenção a algumas das suas propriedades que os objetos adquiriam por intermédio destas ações, como por exemplo as suas características figurativas ou expressivas. Ignoravam completamente a propriedade não exibida do estatuto. (...)
O mundo da arte consiste num feixe de sistemas – teatro, pintura, escultura, literatura, música, etc. -, cada um dos quais proporciona um contexto institucional para atribuição do estatuto de objetos pertencentes ao seu domínio. Não se pode pôr limites ao número de sistemas passíveis de serem incluídos na conceção genérica de arte, e cada um dos principais sistemas engloba subsistemas. Estas características do mundo da arte fornecem a elasticidade que permite albergar toda a criatividade, incluindo a mais radical. (...)
Tendo descrito, de forma breve, o mundo da arte, estou agora em condições de especificar uma definição de “obra de arte”. A definição será dada em termos de artefactualidade e da atribuição de estatuto de arte ou, de forma mais rigorosa, da atribuição do estatuto de candidato a apreciação. Uma vez formulada a definição, será necessário clarificá-la: uma obra de arte no sentido classificativo é 1) um artefacto 2) ao qual foi atribuído o estatuto de candidato a apreciação por uma ou várias pessoas que atuam em nome de determinada instituição social.»
(George Dickie, «O que é a arte?», 1974, in Carmo D’Orey, O que É A Arte? Lisboa, Dinalivro, 2007, pp. 104-105)
  
Texto 6 – A arte é a renovação de uma tradição histórica
«Neste ensaio gostaria de começar por desenvolver uma alternativa à teoria institucional da arte, embora claramente se inspire nela. O que irei reter dessa teoria é a ideia crucial de que ser uma obra de arte não é uma propriedade intrínseca observável de algo, mas antes uma questão de estar relacionado do modo apropriado com a atividade e pensamento humanos. Todavia, proponho que se conceba essa relação em termos da intenção de um indivíduo (ou indivíduos) independente(s) — por contraste com um ato manifesto (o de conferir o estatuto de candidato a apreciação) realizado num enquadramento institucional constituído por muitos indivíduos — em que a intenção faz referência (de modo transparente ou opaco) à história da arte (ao que a arte tem sido) por contraste com essa instituição obscura e algo exclusiva, o mundo-da-arte. O núcleo da minha proposta será uma explicação do que seja um encarar-como-obra-de-arte, uma explicação que lhe dá uma historicidade essencial. Será isso a desempenhar na minha teoria o papel que se supõe que a noção de mundo-da-arte faz na teoria institucional. Que a arte é necessariamente retrospetiva (embora em alguns casos não o seja conscientemente) é um facto que a definição de arte tem de reconhecer. Ignorá-lo é perder de vista a única explicação satisfatória da unidade da arte ao longo do tempo e da sua evolução inerentemente contínua — o modo como a arte de um dado momento tem de envolver, por contraste com o mero suceder, aquilo que a antecedeu.»
(Jerrold Levinson, «Refining Art Historically», trad. V. Guerreiro: «Definir Arte Historicamente», cit. in Aires Almeida, A Definição de Arte. O Essencial, Lisboa, Plátano Ed., 2019, p. 83)

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Em que teoria achas que se integra esta tela de Miguel d'Hera?

Talvez uma obra que se integra na «Teoria da Arte como forma significante». O que te parece? Envia a tua resposta/opinião através do Formulário de Contacto - coluna da direita deste blogue.

«Sentidos da Terra - II»
Miguel d'Hera - Artes plásticas

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Vídeos sobre Ciência e Popper - "Filosofia da Ciência" - Recomendação de visionamento

Caros alunos;

Na próxima aula síncrona irei falar (recordar) um pouco de Ciência e de Popper (Falsificacionismo). Assim, recomendo que visionem os seguintes vídeos:




Continuação de boa semana e saúde!

Profº Ângelo Rodrigues

domingo, 12 de abril de 2020

«2077 - 10 Segundos Para o Futuro» - Filosofia da Ciência - RTP-Play - Recomendação de visionamento

2077 - 10 Segundos Para o Futuro
(Clica no link e visiona)

Mutação - Inteligência Artificial. Nanotecnologia. Fusão Homem/Máquina. Genética. Estamos no ponto de partida de uma mudança tecnológica exponencial. (...)
Um excelente documentário em 4 episódios que recomendamos.

domingo, 5 de abril de 2020

Dilema ético por Domingos Faria (publicado no Jornal Público a 5 de abril de 2020)

Caros alunos e colegas;

Aqui vos deixo um dilema ético publicado no jornal Público a 5 de abril de 2020 pelo nosso colega Domingos Faria (e sugerida a leitura/reflexão também pela nossa colega Clara Pires).

«Um dilema ético gerado pela covid-19

A quem devemos administrar o nosso único ventilador? Em Itália adoptou-se a seguinte regra para resolver esses casos: dar prioridade àqueles doentes com maior probabilidade de sucesso e esperança de vida. Mas será essa uma regra moral correcta, de acordo com as teorias acima descritas?»


BOA PÁSCOA e boa quarentena!
Profº Ângelo Rodrigues

quinta-feira, 2 de abril de 2020

«Einstein e Hawking - Mestres do Nosso Universo» - RTP 1 - Filosofia da Ciência - 2ª parte

Clica no link e visiona este excelente documentário - em duas partes - que estreou dia 23 de março de 2020 - na RTP 1 (2º parte).

Documentário em duas partes que conta a história de duas das mentes mais brilhantes do século XX e a forma como mudaram tudo o que sabemos sobre o Universo.

Continuação de boa quarentena!
Profº Ângelo Rodrigues

sábado, 28 de março de 2020

terça-feira, 24 de março de 2020

«Einstein e Hawking - Mestres do Nosso Universo» - RTP 1 - Filosofia da Ciência - 1º parte

Clica no link e visiona este excelente documentário que estreou ontem - dia 23 de março de 2020 - na RTP 1 (1º parte).

Documentário em duas partes que conta a história de duas das mentes mais brilhantes do século XX e a forma como mudaram tudo o que sabemos sobre o Universo.

Boa quarentena!
Profº Ângelo Rodrigues

segunda-feira, 23 de março de 2020

Popper Versus Khun - Filosofia da Ciência - Vídeo do Youtube

Caros alunos;
Recomendo que visionem AQUI este pequeno vídeo sobre as teorias de Karl Popper e de Thomas Khun (gentilmente recomendado pela nossa colega Clara Pires).

Continuação de boa quarentena!

quinta-feira, 19 de março de 2020

INFORMAÇÃO IMPORTANTE - dados a colocar nos trabalhos/respostas

Caros alunos,
Tenho recebido alguns trabalhos sem a designação da disciplina, sem nome, sem turma e sem número (tanto na designação do ficheiro como no próprio documento). Tenham isto em atenção por favor!!!

Assim, é obrigatório e absolutamente relevante (como facilmente se compreende), que esta informação conste na designação do ficheiro bem como no próprio documento. Se assim não for, os ficheiros serão desconsiderados.

ELEMENTOS QUE DEVEM CONSTAR na designação do ficheiro e no próprio documento: Disciplina; Nome do aluno (o primeiro e o último nome), Número e Turma.

Obrigado.

Desejo-vos tudo de bom e muita saúde!

Profº Ângelo Rodrigues 
(Filosofia - 11º Ano)

FILOSOFIA DA CIÊNCIA - Proposta de realização da Ficha de Trabalho a ser descarregada através do link indicado.


Caros alunos, desta vez o desafio é a realização da Ficha de Trabalho (acessível através do link em baixo) como preparação e consolidação das matérias/conteúdos da Filosofia da Ciência - matéria já lecionada nas aulas presenciais.
(Tentem enviar a Ficha de Trabalho com as respostas - anexa ao e-mail - até à próxima 2º feira - dia 23 de março. Oportunamente, e após a receção da vossa Ficha anexa ao e-mail, enviaremos a respetiva correção pela mesma via).      


(Clica neste link e descarrega a Ficha de Trabalho!)

Ficha de Trabalho concebida pela nossa colega Clara Pires a quem agradecemos a gentileza da cedência bem como a autorização concedida para a divulgar neste blogue.

BOM TRABALHO E BOA SAÚDE!

Profº Ângelo Rodrigues (Filosofia)

domingo, 15 de março de 2020

Recurso importante para as aulas presenciais após o recomeço da interrupção obrigatória - «PENSAR» da editora Texto

Caros alunos, como já foi veiculado/informado nas aulas presenciais, a seguir à realização do teste (após o recomeço desta interrupção), o Manual oficial (e recomendado a seguir nas próximas 20 aulas) será o «PENSAR» da editora Texto dos autores Fátima Alves, José Arêdes e Patrícia Bastos.
Como sabem, trata-se do Manual que usaram no ano passado (10º Ano). Se tiverem tempo e possibilidade, comecem também a ler a «Dimensão estética - Análise e compreensão da experiência estética» (entre a página 170 e 216).



Se tiverem alguma dúvida ou necessitarem de algum esclarecimento, podem fazê-lo através do Formulário de Contacto na coluna da direita deste blogue.

Bom trabalho e muita saúde!

Ângelo Rodrigues
(Profº de Filosofia)

TAREFA RECOMENDADA AOS ALUNOS DO 11º ANO - «Filosofia da Ciência». (PowerPoint gentilmente cedido pelo nosso colega Domingos Faria a quem agradecemos em nome de todos os alunos).


Caros alunos, recomendo que entrem neste Link sobre «Filosofia da Ciência».
Será apresentado um excelente PowerPoint do nosso colega Domingos Faria que gentilmente o tornou público. Parto do princípio que possa ser de grande ajuda para vários alunos e também uma boa forma de poderem fazer revisões para o próximo teste. Como todos sabem (informação veiculada em aula aquando da apresentação da Matriz), o próximo teste irá ter cerca de 80% de questões relacionadas com a «Filosofia da Ciência». 

Bom trabalho/estudo e boa saúde!
(Não te esqueças de seguir as normas recomendadas relativamente à pandemia do Coronavírus).

Ângelo Rodrigues
(Profº de Filosofia)