Deves ter sempre presente a definição de validade:
É impossível ter premissas verdadeiras e conclusão falsa.
NOTA: podes consultar outros vídeos sobre a LÓGICA PROPOSICIONAL
(e outros conteúdos) deste colega em:
Podes também visitar o seu Canal de Youtube em «A Tua Filosofia». Bom estudo!
|| Série "ui, aproxima-se o exame de Filosofia" | #06 – Vivi good com a lógica proposicional || Neste segundo vídeo sobre lógica proposicional, há um pouco de tudo: k-pop, óculos de festa, estranhas expressões corporais, a fusão do dragonball e a música do inspetor gadget.
|| "A Tua Filosofia": um projeto do "Comité do Canal" em parceria com a turma 11º A da Escola Secundária de Alcochete de 2019/2020 ||
|| Autoria: David Erlich | Edição de vídeo: Diogo Barbosa | Captação de imagem: Diogo Alcobia e João Cruz | Gestão de redes sociais: Nélson Pereira | Apoio geral e divulgação: Beatriz Rodrigues, Pedro Rodrigues e Rita Bonito ||
! UPDATE !
Vídeo da série "versus e critiquinhas" comparativo entre a lógica proposicional e a lógica aristotélica: https://www.youtube.com/watch?v=impcD...
|| VIVI GOOD COM A LÓGICA PROPOSICIONAL
As AE de Filosofia (https://www.dge.mec.pt/sites/default/...) levam-nos agora à elaboração de tabelas de verdade para fórmulas com mais de uma conectiva, nomeadamente inspetores de circunstâncias, ferozes caçadores da invalidade.
Para construir uma tabela de verdade de uma proposição complexa (com mais de uma conectiva), o passo prévio que temos de levar a cabo é transformar essa proposição complexa numa fórmula, ou seja, simbolizar (falámos acerca disto no vídeo anterior). Para tal, é fundamental compreendermos quais são as proposições simples e quais são as conectivas. Esta é uma tarefa que pode alcançar alguma subtileza: apesar de não conter a partícula “e”, a frase “O Catilino tem cabelos louros, tal como o Esdrúbal” é uma conjunção.
Depois, construímos a base da tabela de verdade – na primeira linha, à esquerda, colocamos as letras proposicionais P, Q, R, etc. e, à direita, colocamos a fórmula; nas linhas seguintes, à esquerda, colocamos todas as combinações de valores lógicos das proposições simples.
Um inspetor de circunstâncias é uma tabela de verdade especial, que junta várias tabelas de verdade, afere a validade de um argumento e pode transportar pistola. Um inspetor de circunstâncias é uma tabela de verdade que junta várias tabelas de verdade – uma por cada premissa e uma para a conclusão. Neste ponto, é muito importante sabermos detetar premissas e conclusão na linguagem natural. Para tal, convém estarmos atentos aos respetivos indicadores, por exemplo “pois”, “uma vez que”, “dado que”, “porque” para premissas e “portanto”, “logo”, “conclui-se que”, “infere-se que” para a conclusão.
Depois, é hora de efetuar os cálculos. Fazemos isto começando na conectiva com menor abrangência (ou âmbito) e indo progressivamente até á conectiva com maior abrangência, que é a conectiva principal, o Sylvester Stallone do nosso filme de ação lógico. Para tal, é fundamental sabermos as regras de verdade das conectivas, explanadas no nosso vídeo anterior (ui, que bela utilização do verbo “explanar”).
E agora... que as ondas da filosofia estejam contigo! Bom estudo xD :D :) ;) :P
Como se interpreta um inspetor de circunstâncias? Se não houver nenhuma linha em que todas as premissas sejam verdadeiras e a conclusão seja falsa, o argumento é válido, e é isso que escrevemos: “o argumento é válido uma vez que, conforme o inspetor de circunstâncias elaborado, não apresenta nenhum caso com premissas verdadeiras e conclusão falsa”. Se houver pelo menos uma linha com premissas verdadeiras e conclusão falsa, o argumento é inválido, e é isso que escrevemos: “o argumento é inválido uma vez que, de acordo com o inspetor de circunstâncias elaborado, a primeira, terceira e quinta circunstâncias [por exemplo] apresentam premissas verdadeiras e conclusão falsa”.
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