quinta-feira, 12 de novembro de 2020

#08 - LÓGICA INFORMAL E RANDOM CENAS | - Tipos de Argumentos e Falácias informais



NOTA: podes consultar outros vídeos sobre a LÓGICA PROPOSICIONAL
(e outros conteúdos) deste colega em:
Podes também visitar o seu Canal de Youtube em «A Tua Filosofia». Bom estudo!

As AE de Filosofia (https://www.dge.mec.pt/sites/default/...) levaram-nos à lógica formal, em primeiro lugar, e trazem-nos agora à lógica informal, seguidamente. A primeira estuda os argumentos dedutivos e a segunda estuda os argumentos não dedutivos. Quanto à diferença entre estes dois tipos de argumento, podes visualizar o SEGUNDO VÍDEO desta série (e não o terceiro, como erradamente foi dito neste vídeo): https://www.youtube.com/watch?v=W8-Cw... .
Na lógica informal, queremos saber três argumentos não dedutivos, doze falácias informais e o vencedor da primeira edição da Casa dos Segredos. Esperem – creio que me enganei neste último objetivo.
Neste vídeo encontras a explicação de cada um dos argumentos bem como dos critérios que podemos usar para os avaliar; encontras, ainda, a elucidação de cada uma das doze falácias informais, bem como da sua diferença em relação às falácias formais.

Portanto, nesta descrição, dançaremos o Funaná enquanto damos exemplos de cada um dos tipos de argumento e de cada uma das doze falácias.

ARGUMENTOS INFORMAIS
Argumento indutivo
O edifício ao lado do meu tem a mesma altura que o meu, foi construído no mesmo ano, tem igual estado de conservação e não foi afetado pelas obras na rua. Assim, o meu edifício também não terá sido afetado.
60% da amostra de 2500 portugueses inquiridos indica que votará no partido Y. Portanto, o partido Y terá 60% dos votos na eleição de amanhã.
Argumento por analogia
Argumento de autoridade
Vi três lémures na minha viagem de férias. Tiveram medo de mim. Portanto, todos os lémures têm medo de seres humanos.
No último artigo escrito antes de morrer, Stephen Hawking discorda da teoria da inflação eterna do Universo. Logo, é bastante provável que esta teoria esteja errada.
FALÁCIAS INFORMAIS
Generalização precipitada
Amostra não representativa
Um peixe tem cérebro, sensações e movimenta-se. Um ser humano também. Assim, se o ser humano tem o dom da fala, certamente os peixes também usam palavras.
O lançamento de um inquérito a clientes Pantene, feito à saída dos supermercados em Lisboa, resultou em que 90% das clientes está radiante com os resultados do seu shampoo. Portanto, nove em cada dez clientes Pantene está verdadeiramente satisfeita.

Falsa analogia

Apelo à autoridade
José Mourinho afirmou que o que o País precisa é de uma liderança forte. Assim, é disso mesmo que o País precisa.

Petição de princípio
Tu bem podes afirmar o que quiseres acerca do debate entre ética deontológica e ética consequencialista, mas como apanhas bebedeiras todas as sextas-feiras não tens razão nenhuma.
Digo sempre a verdade numa discussão. Portanto, é evidente que neste debate não estou a mentir.

Falso dilema
Ou apostas no desporto, ou apostas no conhecimento. Espero bem que apostes no conhecimento, portanto tens de desistir do desporto.

Falsa relação causal
Depois de ter ido à consulta de leitura da mão e ter saído a meio, fui despedido do emprego. Certamente não teria sido despedido do emprego se não tivesse saído a meio da consulta.

Ad hominem (do Homem) Ad populum
Sujeito B (que comete a falácia) – O sujeito A defende que a política deve ser só para jovens e eu acredito na solidariedade entre gerações; penso portanto que é uma proposta errada e condenável.
A maioria das pessoas está contra o poliamor. Portanto, o poliamor é eticamente errado.

Apelo à ignorância.
Ainda não se provou que o Universo não está em expansão. Portanto, ele está em expansão.

Boneco da palha (ou espantalho)
Sujeito A – É essencial diminuir a idade de voto para os dezasseis anos, para envolver mais os jovens na política.

Derrapagem (ou bola de neve, ou declive escorregadio)
E agora... que as ondas da filosofia estejam contigo! Bom estudo!

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